Fundo criado pela AM Agro e gerido pela Yards Capital afirma ter 60% do grupo e pediu à Justiça o encerramento da recuperação judicial. Argumentação é que RJ atrapalha novos investimentos e promete levantar até R$ 1 bilhão para reestruturar o conglomerado fora do Judiciário

Fundo AGR I, constituído pela AM Agro, que se considera novo acionista controlador do grupo, protocola na Justiça pedido de encerramento do processo, alegando que a recuperação judicial atrapalha os planos de reestruturação

A AM Agro, por meio do fundo AGR I Brazil Special Situations Fund, assumiu a opção de compra de 60% do Safras, com planos de reestruturar a companhia. Empresa diz que pretende captar até R$ 1 bilhão para repactuar dívida de R$ 1,78 bi do Safras e reiniciar atividades para aproveitar a próxima safra

Em entrevista ao AgFeed, Marco Teixeira, sócio da empresa que diz ter assumido o controle do conglomerado em crise financeira, afirma que a virada é “viável” e que tem acesso a recursos e expertise para realizá-la. Mas ainda há mais perguntas que respostas em torno do caso, que se arrasta na Justiça do Mato Grosso

Empresa afirma ter encontrado a unidade com energia cortada e abandonada e diz que negocia com interessados para voltar a operá-la, inclusive com a contratação de funcionários que trabalham no local

Tribunal de Brasília afirma que recurso da empresa é “inviável” e deveria ter sido feito antes na Justiça de Mato Grosso, o que mantém conglomerado ao alcance de ações de credores

TJ-MT suspende a proteção judicial à execução das dívidas, determina arrestos e a devolução da esmagadora de soja para a Carbon Participações, em mais um capítulo da agonia do conglomerado

Em reviravolta no caso, desembargadora do TJ-MT suspende processo, autoriza arresto de bens e devolução de processadora de soja para Carbon; companhia recorre, sem sucesso, e processo deve ir ao STJ

Juíza de Sinop (MT) defere pedido da empresa, mas decisão sobre a polêmica em torno da unidade de processamento de soja ficará a cargo de tribunal de Cuiabá

Decisão de juíza de Sinop (MT) permite o prosseguimento do processo, mas decisão sobre essencialidade da unidade de processamento de soja, um dos pontos mais contestados do caso, ficará a cargo de tribunal de Cuiabá