Em entrevista exclusiva ao AgFeed, Pierre Santoul, CEO do grupo sucroenergético francês no Brasil, fala do ajuste de estratégia depois de um ano “decepcionante” por conta de clima seco e das queimadas que “machucaram bastante” os negócios da companhia

Após melhor ano para o segmento, estiagem e queimadas prejudicaram colheita e rebrota da cana-de-açúcar nas lavouras em 2024 e devem trazer safra menor no próximo ano

Empresa processou 21,79 milhões de toneladas de cana, volume que ficou abaixo tanto da projeção quanto da moagem da safra passada. O mix ficou em 49% para o açúcar e 51% para etanol

Empresa projetava um mix de 50,6% no açúcar, mas atrasos em obras de fábrica afetaram a produção e impediram a Jalles de atingir o guidance

Moída por uma incendiária combinação – secas prolongadas, temperaturas elevadas e o fogo propriamente dito –, a produção brasileira de cana-de-açúcar não tem expectativas tão aquecidas quanto as cotações internacionais do adoçante

Juros altos, ineficiência operacional e sinal de alerta na alavancagem: o que está por trás das primeiras decisões do novo CEO da gigante da bioenergia?

Em sua última conferência com analistas na condição de CEO da empresa, executivo trouxe números comprometidos por fatores como perda de produtividade com queimadas e menor rentabilidade dos negócios de mobilidade e de renováveis

Companhia manteve bons resultados apesar das queimadas que atingiram seus canaviais e números do balanço, com aumento de 27,6% na receita, superaram expectativas de analistas. Guidance, porém, aponta redução na moagem no final da safra

Companhia sucroalcooleira de São Paulo adquiriu usina avaliada em R$ 600 milhões, semanas depois de vender parte do controle acionário de negócio de leveduras. O CEO, Fabiano Zillo, conta a estratégia

A perda de qualidade em parte dos canaviais, consequência dos problemas climáticos, favoreceu o biocombustível na composição do mix com o açúcar nas usinas. O provável aumento na produção abastece a geração dos créditos de descarbonização