O adoçante de cana enfrenta desafios para se adaptar às novas demandas do mercado, como a pressão de compradores internacionais pela conformidade socioambiental e o comportamento de consumidores engajados

Evandro Gussi, presidente-executivo da entidade brasileira, avalia que o líder norte-americano, mais ligado aos combustíveis fósseis, é só a ponta do iceberg e que o processo de redução de emissões tem o suporte fundamental de estados e do setor privado norte-americanos

Após melhor ano para o segmento, estiagem e queimadas prejudicaram colheita e rebrota da cana-de-açúcar nas lavouras em 2024 e devem trazer safra menor no próximo ano

Projeto de reformulação do programa, aprovado no Congresso, traz ajustes que acomodam interesses de produtores de cana, usinas e setor de distribuição de combustíveis

Moída por uma incendiária combinação – secas prolongadas, temperaturas elevadas e o fogo propriamente dito –, a produção brasileira de cana-de-açúcar não tem expectativas tão aquecidas quanto as cotações internacionais do adoçante

Orplana defende inclusão da energia gerada no indicador que serve como parâmetro para pagamento de usinas aos fornecedores de cana e avaliam até substituição do Cepea/USP na elaboração do dado, que influenciou a movimentação de R$ 26 bilhões na última safra

A perda de qualidade em parte dos canaviais, consequência dos problemas climáticos, favoreceu o biocombustível na composição do mix com o açúcar nas usinas. O provável aumento na produção abastece a geração dos créditos de descarbonização

Condições climáticas para a safra 2024/2025 devem ser desfavoráveis aos produtores brasileiros, que aproveitaram as boas chuvas trazidas pelo fenômeno El Niño para ampliar produção. Menor renovação dos canaviais também deve influenciar nos resultados

Entidade quer dobrar a aposta no biocombustível enquanto tenta conscientizar motoristas dos benefícios do etanol

Valorização expressiva do açúcar, em contrapartida à derrocada do etanol, levou ao máximo possível o mix das empresas sucroenergéticas