Duas publicações feitas nesta quinta-feira sintetizam o ano da empresa: esforço para fazer caixa com a revisão do portfólio de ativos e lidar com uma safra mais desafiadora, com menos cana

Usina criada nos anos 1930 pelos Biagi e Marchesi e que esteve no centro do desenvolvimento do setor sucroenergético no País entra na lista dos ativos desinvestidos pela companhia, que arrecada R$ 1,04 bilhão com a venda de açúcar e canaviais para grupos como São Martinho

Com dívida elevada e prejuízo bilionário na última safra, empresa acelera plano de alongamento e recompra de vencimentos mais curtos. Em 2025 já foram captados US$ 2,5 bilhões

De um lado, a empresa de Rubens Ometto adotou um mantra de redução de gastos e venda de ativos. Do lado da companhia controlada pelo Mubadala, a compra, especulada pela Bloomberg, pode dar mais tração à estratégia de entrar no mercado de biometano

Conglomerado de Rubens Ometto anuncia que recomprou, por R$ 2,16 bilhões, 50% da participação que o banco detinha desde 2022 na empresa que usa para atuar no bloco de controle da companhia sucroenergética

Executivos da holding controlada por Rubens Ometto, dizem que prioridade segue em reduzir alavancagem e falam abertamente em vender ativos bastante relevantes das empresas do grupo

Durante conferência organizada pelo BTG Pactual, empresário afirma que custo do crédito afasta investimentos e dinheiro aplicado a até 20% ao ano cria vagabundos

Companhia anunciou que vai resgatar em março o montante referente a bonds 2027, seguindo estratégia adotada após a venda de participação na Vale. Ações testam mínimas históricas

Companhia recompra primeira das três séries de títulos de dívida emitidos em 2021, com vencimento entre 2028 e 2031

Grupo de Rubens Ometto colhe aprovação de analistas ao anunciar que deve usar os R$ 9,1 bilhões da operação para reduzir endividamento. Mas não havia notícias sobre a empresa sucroenergética e as ações caíram quase 4%