Como o mercado e os acionistas minoritários reagiram à proposta de criação da MBRF, uma gigante de R$ 150 bilhões? O repórter Gustavo Lustosa comenta no programa Money News, da CNN Money

Analistas gostaram da proposta de fusão das duas empresas, com a criação MBRF, e os possíveis ganhos com sinergias. Mas os papeis da dona da Sadia e Perdigão, por sua vez, caíram no pregão, com acionistas vendo relação de troca desfavorável

Depois de anos abocanhando pedaços da BRF, Marfrig anuncia fusão por meio de incorporação de ações da dona da Sadia e da Perdigão, em uma das maiores operações do gênero no País. Grupo resultante vai se chamar MBRF e reunirá todas as marcas das duas companhias

Dados de compra na região indicam que 96% dos frigoríficos auditados estão em conformidade com critérios socioambientais, mas falta de rastreabilidade e dados dos fornecedores indiretos ainda representa um dos principais gargalos para o setor

Empresa lucrou R$ 185 milhões de janeiro a março, revertendo prejuízo equivalente de um ano antes. Enquanto vê ramp-up das fábricas compradas da Marfrig, alavancagem ficou estável em 3,7 vezes, mas com aumento de capital, projeção é voltar ao patamar prévio às aquisições no primeiro trimestre de 2026

Companhia levará proposta de emissão de novas ações à assembleia de acionistas no fim de abril, mas dois principais acionistas – a família Vilela de Queiroz e o fundo árabe Salic – já se comprometeram a injetar metade desse valor

Aproveitando balanços no azul e mercado com baixos custos, em menos de um mês Minerva e Marfrig emitiram mais de R$ 4 bilhões em debêntures lastreadas em CRAs. Agora, chegou a vez da dona da Sadia e Perdigão

Frigorífico aprova emissão privada de debêntures em nome da securitizadora Virgo, que posteriormente serão distribuídas na forma de CRAs

Em entrevista exclusiva ao AgFeed, o CFO da maior exportadora de carne bovina da América do Sul, Edison Ticle, avalia os impactos da guerra comercial nos negócios da empresa e fala sobre a estratégia para mostrar números positivos ao mercado, apesar dos desafios recentes

Com a compra de ativos da Marfrig, a empresa desembolsou mais R$ 5,7 bilhões em outubro, o que trouxe um prejuízo contábil no ano de 2024. Apesar disso, abates e vendas cresceram e receita atingiu R$ 34 bilhões