Setores de carnes, café e suco de laranja avaliam que sobretaxa de 50% reduzirá consumo e empregos norte-americanos e bancada ruralista alerta para ameaça ao equilíbrio de relações entre Brasil e Estados Unidos

Exportadores se mobilizam para engajar autoridade portuária na melhoria da infraestrutura e tirar do papel licitação para construção de novo terminal de contêineres, fundamental para incrementar escoamento da produção

CNA prevê que suco de laranja, carne e etanol enfrentarão mais dificuldades a partir da nova taxação imposta pelo governo americano, mas entidades setoriais preferem aguardar para entender melhor os impactos da medida

País vendeu 50,4 milhões de sacas para fora, o melhor ano da história, com uma receita cambial de US$ 12,5 bilhões, alta de 55% frente a 2023. O país oriental ficou de fora dos principais destinos, mas compradores tradicionais reforçaram as compras

De janeiro a outubro passados mais de 1,7 milhão de sacas de café deixaram de ser embarcadas no porto de Santos. E previsão é que os desafios do setor continuem em pauta este ano

Disparada nas cotações nos mercados nacional e internacional estão atreladas a perspectivas de produção menor no Brasil e em outros países produtores, enquanto demanda segue crescendo

Empresas e entidades de segmentos que vendem aos EUA avaliam que, a despeito do discurso inflamado, promessas de alta de tarifas e de renegociações de acordos comerciais podem ser difíceis de cumprir

Diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, Marcos Matos, diz que não viu por parte da Comissão Europeia sinais de “qualquer discussão” sobre flexibilizar a lei antidesmatamento, algo que dependerá do Parlamento Europeu

Além de faltar clareza nas regras, a lei antidesmatamento é excessiva para um setor sem histórico de desmatar, disse o chairman da Illycaffè

Legislação anti desmatamento da União Europeia, que entra em vigor em janeiro de 2025, está gerando uma alta expressiva dos embarques de café brasileiro para países do bloco, enquanto lideranças do agronegócio ainda apostam na flexibilização das regras