Fundo AGR I, constituído pela AM Agro, que se considera novo acionista controlador do grupo, protocola na Justiça pedido de encerramento do processo, alegando que a recuperação judicial atrapalha os planos de reestruturação

De acordo com a instituição, solicitações de recuperação judicial no setor somaram 389 no primeiro trimestre de 2025. Elevação reflete efeito de oscilação de preços em um período de crédito mais escasso e custos mais altos

Levantamento da Serasa Experian revela que produtores PF, PJ e empresas do agro fizeram 389 requisições de janeiro a março, alta de 21% frente ao quarto trimestre do ano passado e de 44% em um ano.

Em entrevista ao AgFeed, Marco Teixeira, sócio da empresa que diz ter assumido o controle do conglomerado em crise financeira, afirma que a virada é “viável” e que tem acesso a recursos e expertise para realizá-la. Mas ainda há mais perguntas que respostas em torno do caso, que se arrasta na Justiça do Mato Grosso

Empresa que reestrutura débitos fora da justiça projeta comprar R$ 1,5 bilhão em dívidas até o fim de 2025, incluindo passivos de produtores rurais junto a cooperativas mercantis e revendas

Companhia vai substituir sua marca única pelas antigas bandeiras regionais Agro100, AgroCat e Rural Brasil. Apesar da mudança, empresa afirma que a estratégia comercial, governança corporativa e estrutura institucional do grupo permanecem inalteradas

Desgastada pelo processo de RJ, rede de insumos do Aqua Capital usará as bandeiras Agro100, Rural Brasil e AgroCat para buscar reaproximação com os produtores

Empresa afirma ter encontrado a unidade com energia cortada e abandonada e diz que negocia com interessados para voltar a operá-la, inclusive com a contratação de funcionários que trabalham no local

Resultados da empresa no primeiro quarto de 2025 revelam encolhimento de quase 80% nas receitas, fruto do cancelamento de vendas no final do ano passado, mas empresa celebra redução do prejuízo e melhora das margens e do Ebitda

Tribunal de Brasília afirma que recurso da empresa é “inviável” e deveria ter sido feito antes na Justiça de Mato Grosso, o que mantém conglomerado ao alcance de ações de credores