A venda da unidade localizada em Colonia, busca convencer autoridade antitruste uruguaia, que havia barrado o negócio com a Marfrig; a venda ainda depende de aprovações regulatórias

Unidade uruguaia com sede em Colonia foi vendida para grupo indiano Allana. Com a transação, companhia da família Vilela de Queiroz tenta convencer autoridades locais a liberar compra de ativos que pertenciam à Marfrig no país

Companhia dos Vilela de Queiroz é admitida como “terceira interessada” no processo na autarquia, depois de alegar prejuízos como fornecedora, além de “riscos concorrenciais” pelo fato de Minerva e BRF contarem com o fundo árabe Salic entre seus acionistas

Estratégia para a desalavancagem vem depois que a companhia aumentou sua dívida líquida em 2024 para fechar a compra dos ativos pertencentes à Marfrig

Empresa dos Vilela de Queiroz confirmou que primeira fase do aumento de capital, que também visa reduzir o endividamento, já trouxe R$ 1,7 bilhão em novas ações

Dados de compra na região indicam que 96% dos frigoríficos auditados estão em conformidade com critérios socioambientais, mas falta de rastreabilidade e dados dos fornecedores indiretos ainda representa um dos principais gargalos para o setor

Empresa lucrou R$ 185 milhões de janeiro a março, revertendo prejuízo equivalente de um ano antes. Enquanto vê ramp-up das fábricas compradas da Marfrig, alavancagem ficou estável em 3,7 vezes, mas com aumento de capital, projeção é voltar ao patamar prévio às aquisições no primeiro trimestre de 2026

Projeto para aumentar produtividade do rebanho e modernizar a indústria de carne bovina ofertará 100 bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado terá sede na Esalq/USP e é aberto para novos investidores

Enquanto Estados Unidos e China criam novas barreiras comerciais, agricultura brasileira deve ganhar com preços mais elevados, avalia o banco em relatório enviado a clientes

Aproveitando balanços no azul e mercado com baixos custos, em menos de um mês Minerva e Marfrig emitiram mais de R$ 4 bilhões em debêntures lastreadas em CRAs. Agora, chegou a vez da dona da Sadia e Perdigão