Após inaugurar usinas de etanol de milho e de açúcar, grupo sucroenergético espera apenas melhora das condições de crédito para iniciar expansão bilionária das plantas do biocombustível em Goiás e Mato Grosso do Sul

Resultado operacional avança de forma significativa no trimestre e companhia processadora do grão para a produção de etanol melhora margens e reduz alavancagem, mesmo com alta da dívida líquida. Lucro foi de R$ 220 milhões.

Ao contrário das concorrentes do setor sucroenergético com canaviais em São Paulo, que sofreram com clima e queimadas, empresa que atua em Goiás e Mato Grosso do Sul teve balanço em alta no terceiro trimestre do ano-safra

Depois da publicação do balanço, relatórios concordam apenas que é preciso esperar para ver se a estratégia de reter vendas em busca de preços melhores de açúcar no futuro, após quedas no trimestre, era a mais acertada

Empresa fundada pelo gaúcho Cornélio Sanders cultiva 95 mil hectares de grãos no Piauí e aposta no mercado de biocombustíveis para diversificar negócios

A companhia, braço da produtora de etanol de milho, marca sua estreia no mercado de debêntures mirando captação para comprar vagões e locomotivas. Foco será nos investidores profissionais

Apesar das margens ainda apertadas para os produtores de milho, o aumento moderado na produção e a maior demanda interna devem ajudar a manter cotações em cenário mais otimista no próximo ano

O Brasil deve colher 38,6% mais soja do que milho na safra 2024/2025, segundo estimativa da Conab, mas essa proporção pode começar a mudar com as oportunidades que se abrem para o milho dentro e fora do país

Biocombustível a partir do cereal deve garantir, com 5 bilhões de litros, estoque de passagem na entressafra de cana, avalia o CEO da empresa, Martinho Ono

Companhia de insumos, grãos e biocombustíveis, vai fomentar a produção de matérias-primas diversificadas para produzir etanol e biodiesel, além de garantir biomassa para seu projeto bilionário de Porto Alegre do Norte (MT)