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    Arroz “soltinho” (e valorizado) ajuda Camil a faturar R$ 3,2 bi no trimestre

    Empresa que produz e vende arroz, feijão e açúcar teve uma receita líquida recorde no período, beneficiada por preços em alta dos grãos

    Gustavo Lustosa

    10/10/2024 20:02

    Arroz “soltinho” (e valorizado) ajuda Camil a faturar R$ 3,2 bi no trimestre

    Por mais que a Camil tenha reforçado sua diversificação de produtos nos últimos anos, o arroz, carro-chefe do negócio, foi a estrela mais uma vez.

    Com a valorização no preço do grão de um ano para cá, a companhia teve uma receita líquida recorde de R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre fiscal de 2024 (período que vai de junho a agosto).

    No balanço, a administração da empresa pontuou que os resultados foram impulsionados por uma compra mais acelerada por parte dos varejistas, diante de um cenário de descasamento da colheita de arroz.

    Segundo dados do Cepea/Esalq, o preço da saca de arroz encerrou agosto num patamar de R$ 117. No mesmo mês de 2023, o produto valia R$ 93. De um ano para o outro, o produto valorizou 25%.

    Na Camil, o preço médio da saca de arroz no trimestre foi de R$ 115,75, um avanço de 33,5% frente ao valor médio do período equivalente em 2023. A alta do arroz compensou uma baixa no preço médio do feijão e do açúcar vendidos pela empresa, que recuaram 3,1% e 4,2% na mesma comparação, respectivamente.

    O feijão foi negociado de junho a agosto deste ano por R$ 328 a saca e o adoçante a R$ 133 por saca. Somando os três produtos, a empresa vendeu 357,6 mil toneladas, 6% a menos que no mesmo período do ano passado. No açúcar, a empresa apontou que atingiu maiores volumes de vendas internas no ambiente de varejo.

    “A companhia não mediu esforços para conseguir realizar o escoamento da produção e atender aos nossos clientes no período de maiores demandas decorrentes da tragédia no Rio Grande do Sul esse ano, com entregas concentradas nos períodos de maio e junho de 2024”, afirmaram Luciano Quartiero, CEO, e Flávio Vargas CFO e diretor de relações com investidores da empresa.

    Na linha “Alto Valor”, que engloba biscoitos, pó de café e peixes enlatados, vendeu 48 mil toneladas, e o segmento de vendas internacionais somou outras 187 mil toneladas. O volume consolidado de vendas bateu 593,6 mil toneladas, alta de 13% frente ao mesmo trimestre do ano passado.

    O lucro líquido da Camil atingiu R$ 118,8 milhões no segundo trimestre fiscal, alta de 51% em um ano.

    Os resultados apresentados vieram próximos ao que esperava o Santander. Em um relatório prévio ao balanço, os analistas Guilherme Palhares e Laura Hirata projetavam um faturamento de R$ 3,1 bilhões e um lucro de R$ 96 milhões.

    “Prevemos um trimestre sólido para a Camil, beneficiando-se da recuperação de 15% no acumulado do ano nos preços do arroz, juntamente com fortes volumes no Brasil, tanto em categorias de alta rotatividade quanto de alto crescimento, apesar da fraqueza dos volumes de açúcar”, disseram os analistas no relatório enviado a clientes do banco há algumas semanas.

    Os analistas Thiago Duarte e Guilherme Guttila, do BTG, esperavam patamares parecidos de receita e lucro, ancorados principalmente na melhora dos preços do arroz.

    No segmento de alto valor, a Camil destacou que passou a vender sua linha de massas no estado de São Paulo.

    Para os próximos trimestres, a empresa deve começar a colher os frutos da sua aquisição mais recente.

    Em setembro deste ano, a companhia anunciou que comprou 100% da Rice Paraguay e outros 80% da Villa Oliva Rice, entrando no mercado vizinho. A empresa já operava no Uruguai, Chile, Peru e Equador.

    "A aquisição vem em linha com a estratégia de continuidade da expansão internacional da companhia, viabilizando o início da operação de arroz no mercado paraguaio, a diversificação e a melhoria da competitividade da originação do produto", informou a Camil em fato relevante divulgado na época. Os valores não foram divulgados.

    No balanço divulgado nesta quinta-feira, a Camil afirmou que as aquisições fazem parte do plano estratégico da empresa, e que a companhia tem interesse em operar apenas como gestora das operações industriais e dos ativos relacionados à produção, industrialização, beneficiamento e comercialização de arroz, sem ser dona de fazendas.

    Em junho, três meses antes do anúncio da empreitada paraguaia, a empresa emitiu R$ 650 milhões em debêntures.

    Na B3, as ações da Camil sobem 8,3% no ano, com o papel cotado a R$ 8,54 no fechamento desta quinta. A empresa está avaliada em R$ 3,3 bilhões.

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