O ano de 2023 foi marcado por investimentos da SLC Agrícola no mercado de sementes, com a inauguração de uma nova unidade em Mato Grosso, no mês de março, mas as projeções divulgadas hoje mostram que o aumento mais tímido da área plantada com soja no Brasil deve afetar também o crescimento nas vendas da empresa.
A SLC espera totalizar 1,12 milhão de sacas de sementes de soja comercializadas em 2023, o que representa um aumento de cerca de 30% sobre a safra anterior.
Já em 2024, a companhia prevê vender 1,25 milhão de sacas de sementes de soja, indicando um avanço de 11,7%.
Nas últimas 5 safras, segundo gráfico apresentado no Fato Relevante, as vendas de sementes de soja quintuplicaram e somente agora devem desacelerar o ritmo.
No início deste ano, a SLC mostrou disposição em avançar no mercado de sementes em Mato Grosso. Em parceria com a Kothe Agro, por meio da marca SLC Sementes, a empresa inaugurou uma indústria de beneficiamento e armazenagem de sementes de soja (IBS), na Fazenda Paiaguás.
Conforme comunicado das empresas na época, a capacidade inicial de beneficiamento e armazenagem da unidade era de 1 milhão de sacas de 200 mil sementes de soja.
A SLC informou também a estimativa para as vendas de sementes de algodão, que devem avançar mais que a soja, em meio ao maior interesse pela cultura na safra 2023/2024.
No algodão devem ser comercializados 143,3 mil sacos de sementes no ano que vem, aumento de 18% em relação ao projetado para 2023.
Em relação à distribuição das vendas, a previsão é fechar este ano com 41% das sementes de soja destinadas ao seu próprio consumo, 44% vendidos a produtores e revendas e outros 15% são descritos para o canal “Basf, Seedcorp e Agro Amazônia”.
No algodão 82% das sementes devem ficar no consumo interno de suas fazendas e 18% comercializados para produtores e revendas.