Que a americana Corteva, uma das maiores do mundo em defensivos agrícolas, está apostando de vez em biológicos, não chega a ser novidade.

Prova disso é que companhia, fruto da fusão das gigantes dos agroquímicos Dow e Dupont, tem investido na aquisição de empresas com destaque no mercado de biológicos. Em 2022, por exemplo, comprou a espanhola Symborg e a americana Stoller, com forte presença no Brasil.

Desde então, criou áreas específicas dedicadas ao segmento, que lideram a estratégia da empresa nessa área. O AgFeed conversou com dois altos executivos que estão à frente desse esforço e hoje trabalham muito próximos do promissor mercado brasileiro de biológicos.

O indiano Ashish Batra, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Biológicos e Sustentabilidade, e o americano Tom Greene, líder da Corteva Catalyst, novíssima plataforma para investimentos e parcerias da empresa, passaram por São Paulo, durante o World Agri-Tech South Summit, na semana passada.

E deixaram claro, ao longo da conversa, o empenho em usar cada vez mais técnicas como edição genética e Inteligência Artificial para aprimorar seus produtos biológicos.

A estratégia passa pela busca de novos ingredientes e também por novas combinações daquilo já foi desenvolvido, a partir de inovações recentes que já vêm impactando o mercado, como o fixador biológico de nitrogênio para o milho, lançado no ano passado por aqui.

“No período de 2022 a 2023, os biológicos representavam um mercado de US$ 2,3 bilhões no Brasil, com expectativa de crescimento para quase US$ 3,1 bilhões até 2030. Certamente queremos participar desse mercado em crescimento e apresentar novos produtos”, afirmou Ashish Batra, ao AgFeed.

Já o líder da plataforma Catalyst, Tom Greene, afirmou que tem “caixa” para “acelerar a descoberta e o ritmo da inovação”, muito atento a parcerias e ao trabalho das startups, “trabalhando realmente para levar os produtos aos agricultores em um ritmo mais rápido”.

A plataforma foi lançada em março deste ano, com o objetivo de se associar a empreendedores para buscar tecnologias disruptivas.

Biológicos é um dos pilares da plataforma de investimentos Catalyst, que não revela qual seu orçamento, mas diz estar buscando empresas “em nível global”.  O segundo se refere a “plataformas tecnológicas”, o que inclui, por exemplo, engenharia de proteínas por meio de IA. Também estão no radar edição genética e “Decision Science”, com análise de dados.

A seguir você confere os principais trechos das duas entrevistas, que abordaram não apenas as tendências em tecnologia, mas também as condições de mercado e as parcerias recentes que a Corteva adotou em sustentabilidade, como iniciativas com gigantes como Bunge e Chevron.

Ashish Batra

Quais são os planos da Corteva para o Brasil no que se refere a biológicos?
O mercado de produtos biológicos é uma grande oportunidade no Brasil. Está havendo uma maior adoção destes produtos e as bases regulatórias são muito favoráveis, quando pensamos em bioestiumulantes e biocontrole. Com os bioestimulantes, continuamos a desenvolver os produtos que a Stoller já tinha no mercado e a trazer novos, como o Utrisha N. Ele é um novo produto baseado na Methylobacterium symbioticum, que fixa o nitrogênio do ar e fornece nitrogênio durante todo o ciclo de crescimento. Esses são os tipos de produtos inovadores que estamos trazendo para o mercado brasileiro. Lançamos no ano passado e cabamos de obter registros para soja e batata. E depois temos o segmento de biocontrole, que se refere a biopesticidas, bioinseticidas, em que continuamos a desenvolver produtos que estão no pipeline e que serão lançados nos próximos anos.

A tecnologia que permite a fixação biológica de nitrogênio, que já era comum na soja, foi da fato considerada uma importante inovação no milho, inclusive na edição passada do Agri-Tech South Summit. Qual seria a próxima novidade que está por vir?
Não podemos entrar em detalhes ou nas especificidades do pipeline. Mas quando pensamos em inovações, elas vêm de inovações no espaço de formulação, trazendo combinações de ingredientes ativos que podem já existir no portfólio, bem como a descoberta de novos ingredientes ativos ou produtos microbianos que estão passando por diferentes estágios em nosso pipeline. Estamos falando de bioestimulantes e de biocontrole. É pegar produtos que já estão no portfólio, gerenciar o ciclo de vida deles fazendo combinações, fornecendo programas inovadores. Até mesmo o Utrisha, por exemplo, se encaixa em programas que estão no legado da Stoller (empresa de biológicos adquirida pela Corteva).

Que culturas devem ser prioridade nestas novas tecnologias?
Para nós, as culturas prioritárias são o milho, a soja, o algodão, o café e a cana-de-açúcar, que são as culturas tradicionais que sempre apoiamos no Brasil. Frutas e vegetais também são um mercado em crescimento para o qual estamos desenvolvendo projetos.

E para quando podemos esperar novos lançamentos?
A frequência geral de melhorias e ofertas de novos produtos, o ciclo de renovação de produtos, é anual. Se a pergunta for quando será lançada a próxima molécula ou ingrediente ativo do pipeline, não posso responder, pois isso é projetar informações que não compartilhamos. Mas os novos produtos são trazidos anualmente.

Qual o tamanho do segmento de biológicos nos negócios da Corteva e quais as metas para esse setor?
Não separamos a receita geral. Posso dizer que o mercado biológico no Brasil é muito robusto. Espera-se que ele cresça. Já existem muitos estudos e dados mostrando que, no período de 2022 a 2023, representavam US$ 2,3 bilhões no Brasil, com expectativa de crescimento para quase US$ 3,1 bilhões até 2030. Certamente queremos participar desse mercado em crescimento.

Como avalia a regulamentação do setor de defensivos no Brasil?
Quando pensamos em regulamentações, é sempre necessário fazer uma comparação relativa de um país com relação ao resto do mundo. Nesse sentido, a estrutura regulatória brasileira é, na verdade, quase um modelo a ser seguido quando se trata de estruturas regulatórias biológicas. Até mesmo a forma como alguns micróbios editados por genes no espaço dos bioestimulantes são avaliados. São regulamentações verdadeiramente baseadas na ciência que estão sendo desenvolvidas no Brasil e nas quais outras partes do mundo podem se inspirar. Claro que toda a regra tem a oportunidade de continuar a evoluir à medida que surgem novas tecnologias. Mas eu diria que o Brasil está fazendo um trabalho muito bom.

Uma nova lei para regular o mercado de biológicos está sendo discutida no Brasil, está tramitando no Congresso Nacional...
Certamente, à medida que novas leis forem sendo implementadas, avaliaremos como elas se encaixam nos tipos de produtos que estamos tentando trazer para o mercado. Mas hoje, mais uma vez, se fizermos uma comparação relativa da estrutura regulatória existente no Brasil, especialmente no que se refere a biofertilizantes, bioestimulantes e algumas das regras sobre edição genética, elas são muito favoráveis à introdução de inovações e à adoção dessas tecnologias pelos agricultores brasileiros.

Há também uma preocupação com o chamado “On-Farm”, modelo em que os próprios produtores manipulam os biológicos nas fazendas?
Respeitamos as decisões que os agricultores têm de tomar quando estão analisando como vão gerenciar sua safra em geral. Mas, dito isso, é necessário que haja alguns padrões básicos claros sobre como manipular os produtos biológicos, de modo que a propriedade intelectual seja protegida. Assim, você não acaba desestimulando os investimentos na produção biológica em escala industrial.

"As regulamentações brasileiras para biológicas são verdadeiramente baseadas na ciência. Outras partes do mundo podem se inspirar"

No painel de discussão aqui do evento (Agri-Tech Summit), houve comentários feitos por alguns colegas de que é preciso garantir a segurança de seus produtos. E se você estiver produzindo na fazenda, mas não estiver cuidando da entrada de contaminantes no sistema, isso pode ter efeitos adversos na saúde humana. Portanto, essas considerações certamente entram em jogo.

Qual seria a grande tendência na agricultura, especialmente pensando em biológicos?
Um dos temas é toda a área de edição de genes. Sobre como podemos usar ferramentas de edição de genes para fazer algumas coisas, como reduzir potencialmente a variabilidade no desempenho, melhorar potencialmente o espectro dos produtos ou melhorar potencialmente até mesmo a eficácia dos produtos. E talvez, também para certos tipos de tecnologias microbianas, fazer com que sejam mais produtivas do ponto de vista do custo dos produtos. Você pode reduzir o custo de produção com a engenharia, de cepas específicas de seus micróbios. Essa é certamente uma área de enorme potencial. A segunda área é a inteligência artificial, que está sendo utilizada em todas as facetas de pesquisa e desenvolvimento.

De que forma?
Durante a descoberta de novas tecnologias, quando pensamos na quantidade de dados gerados pelo sequenciamento genômico e como integrar todas essas camadas de dados e ser capaz de fazer previsões sobre o desempenho de determinadas cepas. Isso requer algoritmos sofisticados de machine learning, algoritmos de inteligência artificial. Outra parte, que também está ligada ao trabalho do programa Catalyst, é a área de estabilização de formulações.

Qual o foco nessa área?
O que entregamos ao agricultor é um produto acabado, formulado. Então, como garantir que ele tenha a estabilidade correta, que não precise ser armazenado em uma geladeira, que possa ser armazenado em seu depósito normal e que tenha alguns anos de estabilidade no prazo de validade, e que obtenha todos esses ingredientes ativos inovadores, por assim dizer. Portanto, seja RNAi, seja um microbiológico vivo, seja um extrato, seja peptídeos, todos eles precisam encontrar o caminho para o local certo na planta.

E essas tecnologias de distribuição são extremamente importantes. Muitas empresas, mesmo adjacentes à agricultura, sejam elas farmacêuticas ou alimentícias, estão realizando todo tipo de inovação nesse espaço. Estamos trabalhando em conjunto com a equipe do Catalyst para garantir que tenhamos acesso a tecnologias como essas, é possível obter o melhor desempenho do produto.

Que outras tendências estão no radar?
Outra tendência que também está no campo é o uso de drones para captar imagens hiperespectrais. Você não consegue nem ver a olho nu as diferenças entre as culturas, com ou sem o seu produto. Com essas imagens e algoritmos sofisticados é possível detectar muito bem, mesmo durante o ciclo de crescimento, antes de fazer as avaliações finais de rendimento, se seus produtos estão funcionando ou não.

A sua posição também envolve a sustentabilidade. Que ações da Corteva destacaria no sentido de viabilizar melhores práticas na agricultura, com remuneração ao produtor?
É verdade, a outra função que tenho na Corteva é liderar a sustentabilidade e, particularmente, nossa meta de inovação sustentável e nossa meta de biodiversidade. Acabamos de lançar nossa meta de biodiversidade no ano passado, que é melhorar ou aprimorar a biodiversidade em cerca de 25 milhões de acres (o equivalente a 10 milhçoes de hectares) nos biomas em que trabalhamos e vendemos nossos produtos. E uma das formas de viabilizar isso é por meio de ofertas de produtos. É por meio de parcerias com ONGs que podem ajudar a promover práticas sustentáveis. É por meio da produtividade.

Como trabalham seus produtos nesse sentido?
Todas as sementes híbridas que trazemos ao mercado permitem que você produza mais com a mesma quantidade de terra. Portanto, menos terra é destinada à produção. E até mesmo em nossas próprias operações, estamos sendo uma espécie de modelo, usando culturas de cobertura que estão sendo mais do que práticas.

Já há projetos dessa área no Brasil?
Temos várias parcerias nos EUA. Estamos começando a desenvolver algumas parcerias no Brasil também, que, mais uma vez, não tenho a liberdade de compartilhar especificamente. Mas o Brasil é obviamente uma grande área em que trabalhamos e, certamente, fiquem atentos. Espero que, no relatório de sustentabilidade do próximo ano, vocês nos vejam falar um pouco mais sobre o que estamos fazendo no Brasil.

Tom Greene

Pode nos dar mais detalhes sobre como está sendo desenvolvido o projeto Corteva Catalyst?
Lançamos a marca Catalyst em março deste ano na World Agri-Tech, em San Francisco (EUA). Nós a posicionamos como nossa plataforma de investimentos e parcerias, na qual estamos trabalhando para envolver empresas e tecnologias em estágio inicial que são estratégicas para nós como organização e com as quais poderemos alavancar e fazer parcerias para acelerar nosso pipeline de pesquisa, concentrando-nos realmente em acelerar a descoberta, o ritmo da inovação, trabalhando realmente para levar os produtos aos produtores em um ritmo mais rápido.

Como operam junto com a área de desenvolvimento de biológicos?
Temos uma parceria muito próxima para entender as prioridades e começamos a analisar as áreas que são importantes para nós, para identificar algumas dessas empresas de próxima geração que podem ajudar a acelerar o que a Corteva está tentando fazer com nossa plataforma biológica.

Que tipo de tecnologias vocês estão procurando?
Na plataforma Catalyst temos quatro verticais em que estamos interessados. Os produtos biológicos e naturais são certamente uma de nossas verticais mais importantes. É um dos principais motivos de estarmos aqui. Se você observar, o Brasil realmente está aderindo aos produtos biológicos e há muita inovação em biológicos acontecendo nessa região. Estamos aqui para tentar entender a rede de inovação, para começar a envolver startups, comunidades de venture capital e trabalhar para identificar as tecnologias da próxima geração.

Quais são as outras três verticais?
Um deles é sobre edição de genoma e tecnologias adjacentes. Realmente consideramos a edição do genoma como nossa próxima geração de tecnologias verdes, mas também como uma ferramenta que pode viabilizar a plataforma de produtos biológicos, ajudando a melhorar a funcionalidade e a eficácia gerais à medida que entendemos os modos de ação em toda a nossa plataforma de produtos biológicos.

"Nossa posição de fluxo de caixa é muito boa. Se houver oportunidades estratégicas em que precisemos investir, acho que obteremos o apoio necessário"

Temos uma plataforma de tecnologia em que trabalhamos com funções de P&D anualmente, em uma base de 18 meses, em que identificamos tecnologias que queremos acelerar ou áreas de tecnologia que estamos tentando desenvolver. Alimentamos essas plataformas tecnológicas com coisas como engenharia de proteínas baseada em IA ou tecnologias unicelulares, como tecnologias nas quais realmente queremos investir para capacitar nosso mecanismo de pesquisa no futuro.

A última parte é a que chamamos “Decision Science” (ciência da decisão) acho que também se aplica ao Brasil de forma muito importante.

Como define essa "ciência de decisão"?
Trata-se, na verdade, da vertical centrada no aprimoramento de recursos, como análise de dados e automação, para permitir a descoberta, o desenvolvimento e a oferta de produtos. É pensar em como usamos a análise de dados digitais. Falamos um pouco sobre isso em produtos biológicos, entendendo como nossos produtos biológicos estão interagindo com as culturas, os ambientes, sendo capazes de criar esse conjunto de dados que realmente nos ajuda a posicionar melhor os produtos com nossos produtores no futuro. Por isso, estamos interessados em empresas que estejam inovando nesse espaço tecnológico e que realmente nos ajudem a entender melhor os produtos, a posicioná-los melhor, a criar fenótipos melhores.

Em quantos projetos já estão investindo?
Estamos em nosso primeiro ano e, portanto, não estamos compartilhando o número de empresas em que investimos ou o nosso orçamento em si. Mas eu apenas comentaria que temos muito apoio interno com nossa equipe de liderança. Nossa posição de fluxo de caixa é muito boa. Se houver oportunidades estratégicas em que precisemos investir, acho que obteremos o apoio necessário para trazer inovações e fazer avançar nosso pipeline.

Já há investimentos em empresas brasileiras?
Posso dizer que estamos envolvidos com empresas em nível global. Quando assumi a função, um dos compromissos era ter uma presença global e acessar a inovação em uma base global. Isso inclui o Brasil e a América Latina. Uma grande parte da razão de estarmos aqui (em São Paulo) é começar a construir essa rede, entendendo quais oportunidades tecnológicas existem aqui, quais empresas estão aqui. Portanto, esperamos, no futuro, investir em algumas tecnologias e empresas que acelerarão nossa organização.

O orçamento previsto para investir em startups não é divulgado...
Temos um orçamento para dar suporte ao projeto, temos um plano de cinco anos sobre como queremos aumentar o portfólio. Mas no estágio atual preferimos não compartilhar esta informação.

O período mais desafiador do agro preocupa?
A visão de longo prazo é que (a agricultura) se trata de um negócio forte e que continuará a ser um negócio forte. É um ótimo lugar para nós, como organização. Sempre há ciclos no setor agrícola. Estou no setor há 25 anos. Cresci em uma fazenda. Vivenciei muitos, muitos ciclos de altos e baixos. E acho que a resiliência dos agricultores tem sido capaz de nos ajudar a superar isso. E a resiliência das tecnologias tem sido capaz de nos ajudar a superar isso.

Sobre as tendências que mencionaram, gostaria de citar algo mais?
Acho que já explicamos bem. Há muita inovação acontecendo fora de nossa organização. Nossa capacidade de envolver, entender e integrar, conforme apropriado, dependendo das prioridades estratégicas, é uma ótima maneira de acelerar nossa pesquisa internamente. Temos uma organização de pesquisa maravilhosa. Estamos fazendo muitas coisas excelentes. Mas também sabemos que há muitas pesquisas interessantes acontecendo fora da organização. Só queremos ser bons parceiros e integrar essa tecnologia da melhor forma possível.

Chegou a ver algo no Brasil que realmente interessou?
Não vou citar empresas específicas. Acho que isso está relacionado à mensagem que o Ashish já compartilhou. Ao analisarmos as tecnologias de estabilização, as tecnologias de formulação, também analisamos os novos modos de ação, os novos (produtos) de IA. Há uma série de áreas interessantes nas quais estamos tentando nos envolver, com foco estratégico, garantindo que as tecnologias estejam alinhadas, realmente criando uma vantagem para nós como organização.

A plataforma Catalyst também envolve parcerias. Na área de sustentabilidade, há algum projeto?
Gostaria de citar algo que já anunciamos, anteriormente. É nosso relacionamento com a Bunge e a Chevron, voltado para combustíveis renováveis. Acho que esse é um ótimo exemplo de como estamos promovendo o duplo cultivo na metade sul dos EUA, levando a canola de inverno mais para o sul e tentando realmente melhorar a produtividade geral do óleo por acre. Essa é uma ótima maneira de pensar em sustentabilidade e em como estamos impulsionando a produtividade, oferecendo aos produtores opções que eles não tinham historicamente.

A segunda relação que eu diria é também com a Bunge, onde estamos promovendo soja com mais proteína e aminoácidos. Assim, estamos aumentando muito mais a proteína por acre, visando realmente ao setor de ração animal. Acho que esses dois casos são ótimos exemplos de parcerias com organizações maiores para promover soluções mais sustentáveis para nossos produtores.