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    Raízen aumenta moagem de cana no trimestre e mais que dobra produção de E2G

    Números do início da safra 2024/2025 divulgados pela empresa mostram alta nos volumes de produção e vendas, com ajuda do clima, em meio ao cenário ainda promissor para preços do açúcar e do etanol

    Flávya Pereira

    23/07/2024 21:05

    Raízen aumenta moagem de cana no trimestre e mais que dobra produção de E2G

    Um início antecipado da colheita e o clima mais seco durante a safra garantiram à Raízen um aumento de 15% na moagem de cana-de-açúcar no primeiro trimestre da safra 2024/2025.

    A prévia operacional da companhia foi divulgada nesta terça-feira e indicou a moagem de 30,9 milhões de toneladas no trimestre, acima das 26,8 milhões de toneladas do mesmo período do ano passado.

    O índice de produtividade, que calcula o ATR (açúcar total recuperado) por hectare cultivado, chegou a 124 quilos por tonelada (kg/ton), em linha com o visto no mesmo trimestre do ano passado. Segundo a Raízen, o clima mais seco também beneficiou o ATR.

    A moagem foi de 88 toneladas por hectare, contra 89 toneladas ton/ha no começo da safra 2023/24.

    A produção de açúcar equivalente está estimada entre 3,6 milhões e 3,8 milhões de toneladas. O dado ficou em 3,1 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior.

    Na base anual, a Raízen também viu aumento no volume de vendas de açúcar, ficando em 2,421 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2024/25, contra 1,9 milhão de toneladas um ano antes. Em contrapartida, o indicador ficou abaixo do apurado no quarto trimestre, de 2,918 milhões de toneladas.

    Segundo a companhia, os ganhos no comparativo anual refletem a sazonalidade do período e a estratégia de comercialização da safra. Sobre o preço médio do açúcar, a Raízen estima de R$ 2.500 a R$ 2.650 por tonelada, levemente abaixo do praticado há um ano, de R$ 2.652. "É a realização dos preços fixados para o período", comentou a empresa em sua prévia.

    O etanol ganhou espaço no mix de produção. No primeiro semestre do ano passado o açúcar representava 52% do total. Desta vez, os dois produtos empataram, com 50% de participação cada um.

    Destaque para etanol de segunda geração

    No segmento de renováveis, a empresa registrou um volume de vendas de etanol de 1,274 milhão de metros cúbicos (m3), acima do apurado no primeiro trimestre da safra 2023/24, de 1,074 milhão de metros cúbicos. De acordo com a Raízen, tal evolução também está alinhada à estratégia da safra. Contudo, no trimestre anterior, o indicador ficou em 1,675 milhão de m3.

    A empresa também ressaltou o avanço da produção de etanol de segunda geração (E2G), que somou 16,2 mil m3 nos três primeiros meses da safra 2024/25 da Raízen, mais que o dobro do registrado em igual período de 2023 (7,7 mil metros cúbicos).

    A alta deve-se ao ritmo consistente com a capacidade de produção da planta 1, o Bioparque Costa Pinto, e da Planta 2, o Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba, no interior de São Paulo.

    A planta de Bonfim iniciou as operações em outubro do ano passado e recebeu investimentos de R$ 1,2 bilhão. A expectativa de produção é de 82 milhões de litros de etanol por ano.

    Além dessas, a Raízen tem as plantas 3 a 6, que estão em construção, e outras em fase de projeto. A companhia quer alcançar 20 plantas de E2G até o fim desta década, para produzir 1,6 milhão de metros cúbicos por ano.

    A companhia de açúcar e etanol divulgará os resultados financeiros do primeiro trimestre da safra 2024/2025 em 13 de agosto.

    Mercado vê cenário favorável

    O Bank of America (BofA) reiterou a recomendação de compra para as ações da Raízen, mas reduziu o preço-alvo, passando de R$ 5,00 para R$ 4,90 por papel.

    "O mercado global de açúcar deverá estar equilibrado ou com escassez de oferta nos próximos 18 meses, enquanto a menor produção de etanol no Brasil, aliada a uma forte procura, deverá reduzir os estoques finais. Com isso, acreditamos que os preços do açúcar podem se estabilizar em níveis pelo menos 10% acima dos atuais", comentam as analistas do BofA, Isabella Simonato e Julia Zaniolo, em relatório.

    O BofA vê cenário similar para o etanol, vendo que a paridade de preços em relação à gasolina poderá voltar a 70% no fim deste ano, também perto de 10% acima dos preços atuais.

    "A produção no Brasil deverá cair ligeiramente em termos homólogos, enquanto a procura deverá subir 1%, reduzindo os estoques finais em 32%", pondera o relatório do banco, divulgado no fim de junho.

    Para a Raízen, o banco destacou: "esperamos que a dinâmica dos lucros melhore no ano fiscal de 2025, impulsionada principalmente pelo açúcar e etanol. E vemos oportunidades de crescimento de longo prazo a partir do etanol de segunda geração (E2G)”.

    Contudo, para a equipe do banco, a falta de geração de fluxo de caixa no curto prazo continua sendo uma preocupação.

    As ações da Raízen fecharam o pregão desta terça-feira em queda de 1,94%, cotadas a R$ 3,04. No acumulado de 2024, os papéis têm desvalorização de 24,2% até o fechamento de hoje.

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