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    Novo recorde na soja: Brasil deve exportar 108,5 milhões de toneladas, diz Anec

    Volume enviado para o exterior deve crescer 11,6% em relação ao ano passado, com 11,3 milhões de toneladas a mais, sob a influência da safra maior no Brasil e do tarifaço, que restringiu demanda da China pela soja americana

    Italo Bertão Filho

    04/12/2025 14:10

    Novo recorde na soja: Brasil deve exportar 108,5 milhões de toneladas, diz Anec

    Com a combinação entre a guerra tarifária travada por Estados Unidos e China, de um lado, e de outro, uma safra mais cheia nas lavouras do Brasil, a soja nacional caminha para bater um novo recorde de exportações este ano.

    É o que mostram os dados do informativo da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), divulgado nesta quinta-feira, dia 4 de dezembro.

    A entidade projeta que o Brasil exporte 108,5 milhões de toneladas em 2025, volume 11,6% superior ao registrado em 2024, quando o País havia embarcado 97,2 milhões de toneladas.

    Os dados consideram o volume registrado entre janeiro e novembro deste ano (105,7 milhões de toneladas) e a projeção de embarques de mais 2,8 milhões de toneladas de soja em dezembro, baseada em dados de line up dos navios.

    O número tem viés altista, segundo a Anec, e representa quase o dobro do que foi embarcado em dezembro de 2024.
    “Há expectativa de ajustes positivos nas próximas semanas, a depender do ritmo de carregamento nos principais portos e da fluidez logística, especialmente diante de gargalos operacionais provocados pelo alto volume de escoamento”, diz a associação em seu boletim.

    Ao longo do ano, quase todos os meses registraram embarques maiores do que os vistos nos mesmos períodos de 2024, com exceção de janeiro e junho, quando houve retração.

    A expansão das exportações reflete o crescimento da produção de soja ao longo da safra 2024/2025, estimada pela Conab em 171,5 milhões de toneladas, montante 13,4% acima da safra 2023/2024, quando o Brasil colheu 151,3 milhões de toneladas.

    Nos dados de exportação de soja ao longo deste ano, chama atenção o ritmo forte dos embarques no segundo semestre, período que, tradicionalmente, é de arrefecimento nos envios de soja.

    O movimento está ligado, em boa parte, ao tarifaço de Donald Trump. Como mostrou o AgFeed, a China ficou cinco meses sem comprar soja americana, em função da alta tarifa, que deixava inviável economicamente importar dos EUA.

    Nesse cenário, houve um aumento da demanda chinesa por soja brasileira. Em determinados momentos, a Casa Branca chegou a impor tarifas de 145% sobre itens chineses, o que gerou retaliação por parte da China e um redirecionamento das compras de soja para o Brasil.

    Houve distensão entre os dois países ao longo do ano e, em novembro, um acordo reduziu a tarifa geral de importação de 57% para 47%. Ainda assim, a soja americana segue enfrentando um imposto de 13% na China, o que mantém aberta uma janela de competitividade para a soja brasileira.

    O governo americano agora diz que a China pretende importar 12 milhões de toneladas até o fim do ano. Analistas acreditam que dificilmente esse montante seja alcançado e, com certeza, ficará muito distante dos 22 milhões de toneladas importados pelos chineses dos EUA em 2024.

    Pelo menos seis navios ainda devem carregar soja em terminais da Costa do Golfo até meados de dezembro, segundo a agência Reuters.

    Já no Brasil, a China permaneceu como o principal destino da oleaginosa durante 2025: 79,9% de toda a soja brasileira exportada entre janeiro e novembro foi direcionada ao país, proporção semelhante à de 2024 (78%).

    Um exemplo da predominância pode ser visto nos dados de outubro, quando os chineses importaram 6 milhões de toneladas de soja brasileira, equivalente a 94% de toda a oleaginosa embarcada pelo Brasil naquele mês.

    As projeções da Anec estão alinhadas às da Agroconsult, que estima exportações de 109,1 milhões de toneladas em 2025. Para 2026, a consultoria calcula que o Brasil exportará 112 milhões de toneladas, o que representaria uma alta de 2,7% na comparação com 2025.

    “Teremos soja cedo no mercado, com grãos colhidos entre o Natal e o Ano Novo. Haverá soja sendo entregue já em janeiro. A dinâmica de exportação deve ter uma largada mais forte, com volumes em janeiro e fevereiro acima dos do ano passado, para depois entrar em uma fase de estabilização”, afirmou André Pessoa, sócio-fundador da Agroconsult, durante o jantar de fim de ano da Anec, no fim de novembro.

    A alta relativamente pequena no nível de exportação está associada ao leve aumento previsto pela Agroconsult para a produção de soja como um todo ao longo da safra 2025/2026.

    A consultoria projeta que o Brasil vai produzir 178,1 milhões de toneladas de soja ao longo do ciclo, avanço de 5,9 milhões de toneladas (3,4% a mais) em relação à safra 2024/25.

    Já o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, acredita que o número final de exportações deve ficar próximo de 105 milhões de toneladas em 2025, porque o mercado interno está demandando mais soja, em função do aumento da mistura do biodiesel no diesel, de 14% para 15%, que passou a vigorar em agosto passado.

    “Além disso, vamos continuar com o recorde histórico de consumo de farelo. Há uma demanda maior de farelo e demanda maior do óleo para biodiesel e, junto a isso, o pessoal vai acabar segurando um pouco mais de semente também”, analisa Brandalizze. “Dessas 108 milhões de toneladas projetadas pela Anec, acho que se a gente chegar a 105 milhões seria um bom número”, projeta o analista.

    Para 2026, Brandalizze também tem opinião divergente da Agroconsult e vê a projeção da casa, de exportação de 112 milhões de toneladas, como “muito otimista”.

    “Ainda continuo vendo 105 a 106, talvez consiga chegar em 108 milhões, desde que se colha mais de 175 milhões, 176 milhões de toneladas”, afirma o consultor. “Para ser acima de 108 milhões, teria que colher umas 180 milhões de toneladas”, estima.

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