Há muita história em 65 anos. E muito futuro também. Para a Copersucar, ele segue sendo construído com base em uma visão ainda mais ampla da grande contribuição do setor sucroenergético – e da companhia, em particular – para o futuro da produção de alimentos e energia para o mundo.
A Copersucar olha para a promissora frente dos combustíveis renováveis, sem perder a essência do cooperativismo que lhe deu origem há 65 anos. Para reforçar sua contribuição para a transição enérgica e a segurança alimentar global, a companhia apresenta uma nova expressão de marca e assume o propósito de “nutrir e mover o mundo com a força do vínculo”.
“Podemos dizer que a Copersucar foi pioneira no desenvolvimento de soluções de bioenergia e alimento natural em escala do Brasil para o mundo. Com esta nova expressão da marca queremos reforçar o nosso compromisso de apoio ao Brasil como polo de atratividade para a expansão da oferta global de bioenergia”, afirma Tomás Manzano, presidente da Copersucar.
No caso da multinacional brasileira, “nutrir e mover o mundo” é mais do que um jogo de palavras.
Nascida no final da década de 1950 como Cooperativa de Produtores de Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo, a Copersucar acompanhou a evolução do agronegócio e deu origem à companhia líder de mercado que é hoje, formando um ecossistema de negócios único e irreplicável que combina usinas associadas, infraestrutura logística no Brasil e nos Estados Unidos, empresas investidas e parceiros estratégicos, presente em mais de 300 municípios brasileiros e com seus produtos comercializados em 70 países.
O momento da Copersucar, agora, é de reforçar o crescimento do seu portfólio de atuação, não somente com açúcar e etanol, mas com investimentos nos novos biocombustíveis como o biometano e o combustível sustentável de aviação (SAF).
“O mundo demanda ações concretas e urgentes para dar face à transição energética e essas soluções precisam vir em escala”, destaca Manzano.
Um passo nesta direção foi dado recentemente com a entrada em operação da parceria com a NewCom em setembro, para a comercialização de energia elétrica no mercado livre de energia.
A energia elétrica gerada pelo conjunto das usinas associadas da Copersucar representa 15% de toda a geração de energia de biomassa do Brasil. São 8.000 GWh por ano, o equivalente ao consumo de energia elétrica de uma cidade do tamanho de Paris.
A era dos combustíveis verdes
Com a experiência de quem comercializa 15 bilhões de litros de etanol por ano no Brasil e nos Estados Unidos – montante que evita a emissão de 36,7 milhões de toneladas de CO2 equivalente por ano –, a Copersucar mira na ampliação da produção do Biometano, gás natural renovável, com 90% a menos de intensidade de carbono comparado ao gás fóssil e produzido a partir de resíduos da cana, como a próxima grande fronteira da descarbonização.
“O ecossistema Copersucar pretende acelerar o desenvolvimento do mercado de biometano e estimular a sua produção pelas usinas associadas, que até meados de 2032 tem o potencial de produzir cerca de 2 milhões de metros cúbicos por dia e se consolidar como uma das maiores bases de produção do Brasil”, explica Manzano.
O executivo destaca ainda a capacidade de o biocombustível substituir o gás fóssil, o óleo diesel e gerar energia elétrica renovável.
A Copersucar também quer atender à demanda de mercado por combustíveis para modais logísticos de grande porte, a exemplo do SAF (sustainable aviation fuel, em inglês). O querosene com baixa intensidade de carbono pode ser produzido a partir do etanol e do biometano.
“É possível o Brasil se tornar uma plataforma de produção de SAF pela disponibilidade de etanol e de biometano que temos no País, com grande escala e baixíssima intensidade de carbono”, explica o presidente da multinacional.
Recentemente, a Copersucar anunciou que está investindo em uma nova tecnologia para a produção de SAF a partir de biometano com a Geo, para construção de uma planta piloto semi-industrial cuja operação deve começar em 2025.
Diante de tantas oportunidades promissoras, Tomás Manzano cita novamente a importância do novo posicionamento da empresa: nutrir e mover o mundo com a força do vínculo.
“Nutrir é não apenas alimentar o mundo com a energia que vem do açúcar, mas fomentar a evolução para a bionergia. Mover é apoiar a descarbonização dos transportes com biocombustíveis e fazer acontecer para transformar a matriz energética global. E com vínculo, porque a companhia nasceu e se desenvolveu a partir da cooperação”, ele reforça.