O ano mal começou e os desafios sanitários para os sojicultores já ganharam novas dimensões. Previsões meteorológicas mostram que o El Niño deve ficar mais intenso e persistir por todo o primeiro semestre de 2024. Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOOA), há 35% de probabilidade de, inclusive, o fenômeno climático passar a ser chamado de “Super”. Essa informação tem grande impacto sobre as estratégias de proteção dos campos de soja.

De 2023 para cá, o El Niño já provocou aumento de chuvas em toda a Região Sul e parte do estado de São Paulo e tornou estiagem mais rigorosa no Cerrado. Como consequência, houve atrasos no plantio da safra 2023/24 e replantio para quem se arriscou a seguir com a semeadura.

De acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o início de dezembro, 83,1% das áreas de soja haviam sido plantadas, enquanto na temporada passada, o índice era de 90,7% para o mesmo período.

Com essa desaceleração no manejo da safra, a consultoria StoneX diminuiu em 5,6% sua estimativa de produção de soja para a temporada atual. As 161,8 milhões de toneladas do grão, anunciadas em dezembro de 2023, foram ajustadas para 152,8 milhões de toneladas, agora em janeiro.

A questão climática redobrou ainda a preocupação com a possível queda de desempenho das plantas por problemas sanitários, sobretudo doenças fúngicas. Com o atraso no plantio, o período de forte desenvolvimento das lavouras de soja coincidiu com a fase de explosão da ferrugem-asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.

Com as plantas já estressadas, o cenário de risco provocado pelas adversidades do clima foi ampliado, como visto nas grandes regiões produtoras do Brasil, além de Bolívia e Paraguai.

A ferrugem-asiática é bastante agressiva, tem a desfolha precoce como principal sintoma e se dissemina com rapidez e facilidade. A doença pode derrubar até 80% da produção de uma lavoura de soja, e seu impacto financeiro pode passar de R$ 10 bilhões por ano, de acordo com informações da Bayer Crop Science.

Para se ter uma ideia mais nítida desse impacto na cadeia da soja, antes do surgimento da ferrugem, no início dos anos 2000, os agricultores investiam cerca de US$ 5 por hectare em proteção química das lavouras. Após a difusão da doença, esse valor passou para algo entre US$ 25 e US$ 30 por hectare.

Dados do Consórcio Antiferrugem, parceria público-privada no combate à ferrugem, foram registradas 130 ocorrências da doença no ciclo 2023/24, ainda no seu início. Em todo o ciclo 2022/23, foram 295 ocorrências. Os atrasos no plantio têm colocado os agricultores em desvantagem nesse enfrentamento, pois se deparam com uma situação bem diferente da que estão acostumados.

“No Cerrado, por exemplo, o plantio acontece mais cedo e a fase inicial de desenvolvimento das lavouras ocorre fora dessa soma de chuvas e altas temperaturas”, afirma o Gerente de Produto Fungicidas Brasil da Bayer, Carlos Toscano. A situação exige ação estratégica, soluções inovadoras e persistência dos agricultores na correta aplicação de fungicidas. É fundamental que se proteja cada milímetro de folha.

Ferramentas tecnológicas

Diante dessa situação, abrir mão da proteção da lavoura é assumir um risco ainda maior. No entanto, com o acesso a um eficiente programa de fungicidas, que contemple produtos sistêmicos de alta performance, somado à implantação das boas práticas agrícolas, o produtor pode virar o jogo.

A primeira parte dessa equação é garantida pela Bayer, que investe US$ 2,8 bilhões por ano em pesquisa e desenvolvimento para oferecer as melhores soluções aos agricultores. “Investimos alto em inovação para sempre apresentar algo diferente ao mercado. Por isso somos líderes no segmento de fungicidas há mais de 12 anos”, diz Toscano.

Foi com esse conceito que a Bayer apresentou ao mercado os fungicidas Fox®, em 2011; o Fox® Xpro, em 2017; e a mais atual opção dessa série, o Fox® Supra, lançado em 2023. Essa inovação traz em sua formulação o melhor triazol disponível, o Protioconazol, combinado à mais nova carboxamida, o Indiflim (Imperfluxan).

Ensaios realizados pela Embrapa comprovaram que o Fox® Supra é uma excelente solução para o controle da ferrugem e também da anomalia, a podridão das vagens e grãos, problema mais recente que vem ganhando força, sobretudo em Mato Grosso.

Soma-se à lista de doenças a mancha-alvo, causada pelo fungo Corynespora cassiicola, que provoca lesões nas folhas, tira a capacidade fotossintética das plantas e também é favorecida por alta umidade e temperaturas elevadas. O Fox® Xpro é referência de mercado na prevenção dessa doença.

Protegendo as lavouras contra esses problemas, o agricultor consegue reduzir também os espaços para outros males que surgem direta ou indiretamente nessa trilha de prejuízos. O atual programa de fungicidas da Bayer, com o Fox® Xpro na primeira aplicação e o Fox® Supra na segunda, aumenta a potência e o espectro de defesa das lavouras. E amplia as oportunidades de negócios e lucratividade para o produtor.